sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Projeto de Recuperação do Ipê do Grupão

O projeto Curupira juntamente com a secretaria de obras e o I.E.F. , estão realizando uma operação de recuperação do Ipês Roxo que localiza-se no patio do Grupão ; Ipê este que foi plantado em 1944 pelo Sr. Lazaro Serpa . Estando hoje estando a arvore com 67 anos , um Ipês ( Tabebuia heptaphylla (Ipê-Roxo), vive em média até 150 anos em seu habitat natural, não ha estudos relevantes quanto a sua longevidade em perimetro urbano.
esta sendo realizado ações de recuperação de suas raizes e micro raizes afetadas . Foi retirado de seu contorno uma cinta de concreto , terras e entulhos de suas base , recolocadas substrato com humus e esterco animal curtido. Esta sendo retirado de seus troncos e galhos parasitas e musgos . Sera seccionados os galhos secos e atacados por brocas . Sera elaborado um sistema de irrigação em seu intorno.

O ipê-roxo é uma espécie sedundária tardia, passando a clímax (LONGHI, 1995), tolerando a sombra no estágio juvenil. Devido ao seu porte, faz parte do extrato superior da floresta, possuindo alta longevidade.

É comum na vegetação secundária, abrangendo capoeiras e capoeirões, possuindo como habitat: Floresta Estacional Semidecidul e Decidual Floresta Ombrófila Densa e Mista, Chaco Sul-Matogrossence e Pantanal Matogrossence.

É uma árvore característica da Mata Latifoliada do Alto Uruguai, onde apresenta distribuição irregular e descontínua, sendo pouco freqüente, ocorrendo de preferência nas depressões dos terrenos e em solos rochosos. Rara nas florestas da Bacia do Ibicuí e na Fralda da Serra Geral, chegando até a Bacia do Rio dos Sinos. Não ocorre no Planalto e no Escudo Rio-Grandense (LONGHI, 1995).

Encontra-se exemplares de Tabebuia heptaphylla desde em florestas secundárias e primárias a bordas de clareiras e clareiras pequenas.