quinta-feira, 26 de abril de 2012

Curiosidades sobre o Jacaranda

Árvore de porte médio, que atinge cerca de 15 metros. De copa rala, arredondada a irregular, folhagem delicada, é uma árvore decídua a semi-decídua. Seu caule, 30 a 40 cm de diâmetro, é um pouco retorcido, com casca clara e lisa quando jovem, que gradativamente vai se tornando áspera e escura com a idade.
Tronco.
Suas folhas, que medem 40 cm de comprimento, são opostas e bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de pequenos folíolos ovais delicados, de coloração verde-clara acinzentada, e se concentram na extremidade dos ramos.
Folha.
No inverno, o jacarandá-mimoso perde suas folhas, que dão lugar às flores na primavera.
Suas flores são duráveis, perfumadas e grandes, de coloração azul ou arroxeada, em forma de trompete e arranjadas em inflorescências do tipo panícula. A floração se estende por toda a primavera e início do verão.
Fruto.
Os frutos surgem no outono, são lenhosos, deiscentes e contém numerosas e pequenas sementes.
O fruto é cápsula lenhosa, muito dura, oval, achatada, com numerosas sementes.

Ocorrência

Nativa da Argentina, Peru e sul do Brasil.[2]
Espécie pioneira, ocorre nos estados de São Paulo e Minas Gerais, nas formações florestais do complexo atlântico[carece de fontes].

Usos

É uma árvore maravilhosa para a arborização urbana, caracterizada pela rusticidade, floração decorativa e crescimento rápido. Pode ser utilizada na ornamentação de ruas, calçadas, praças e parques, pois suas raízes não são agressivas. (É largamente utilizada no paisagismo, adornando pátios e jardins residenciais ou públicos, filtrando moderadamente a luz do sol).
Muitos países utilizam o jacarandá-mimoso na arborização de grandes cidades, entre estes podemos citar a Argentina, Brasil, África do Sul, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Itália, Espanha e México, entre outros.
A cidade de Pretória, na África do Sul, tem suas ruas arborizadas com jacarandá-mimoso, formados a partir de sementes levadas do Brasil.
Jacarandás em flor no Largo do Carmo, Lisboa.
A cidade de Lisboa tem vastas áreas cobertas de jacarandás-mimosos, sobretudo no Parque Eduardo VII, no Largo do Carmo, na zona do Príncipe Real e nas Avenidas 5 de Outubro e D. Carlos I. Os jacarandás lisboetas florescem em maio e são comummente elogiados por jornalistas e autores portugueses, entre os quais se destaca, pela persistência, António Barreto.
Sua madeira é de excelente qualidade e apresenta cor rosada muito apreciada, é muito dura, pesada, compacta e de longa durabilidade. Ela é empregada, por exemplo, na indústria moveleira, pisos laminados, instrumentos musicais e em aplicações no interior de automóveis de luxo.
Seus frutos são utilizados no artesanato para confecção de bijouterias.

Cultivo

Deve ser cultivada a sol pleno, em solo fértil, bem drenado, enriquecido com matéria orgânica e irrigado no primeiro ano após o plantio. Multiplica-se por sementes.
Adapta-se a uma ampla variedade de locais, mas aprecia o clima subtropical. Quando jovem, não tolera frio excessivo, mas torna-se mais resistente ao frio com o tempo. Não necessita podas ou qualquer tipo de manutenção. Não tolera secas prolongadas, ventos fortes ou a salinidade no solo. É resistente à poluição urbana moderada e à maioria das enfermidades.